Raymond Buckland

22/06/2012 06:44

NASCIMENTO: 31 de agosto de 1934, em Londres, Inglaterra

ALGUNS DETALHES SOBRE SUA VIDA: Desde cedo, demonstrou interesse em assuntos espirituiais e começou a estudar o ocultismo com 12 anos. Trabalhou na British Air Force, e ao se mudar para os Estados Unidos em 1962, ingressou na British Airways, trabalho que fazia com que sempre viajasse à Inglaterra. Logo foi iniciado por Monique Wilson, no coven de Gardner e na presença deste. Recebeu orientações para fundar um coven em Nova York, o primeiro coven wiccano nos Estados Unidos. Fundou também o primeiro museu de Bruxaria deste país. Em 1974, cria a Wicca Saxônica, tradição de Wicca, baseada no paganismo anglo-saxão e reconhecendo pela primeira vez a autoiniciação. Escreveu vários livros e ainda administra seu museu.

 

PALAVRAS:

Estas palavras estão em seu livro "Wicca for life", capítulo 8.

 

"A primeira coisa a aprender é não revidar. Quando alguém o acusar de ser bruxo ou de se dedicar à Bruxaria, simplesmente pergunte: 'O que você quer dizer com bruxo?', ou 'O que entende por bruxaria?'. Faça com que se expliquem. Invariavelmente a resposta ligará bruxaria a satanismo e magia negra. Aqui está a abertura para começar a corrigir as interpretações erradas. De maneira tranquila e segura, explique como essas ideias surgiram. (...)

Alguns dirão que você não acredita ou não adora a Deus. A resposta, naturalmente, é que você realmente acredita e adora a Deus. Porém, mais do que isso, você também reverencia a Deusa. É óbvio que em toda a natureza existe o masculino e o feminino. Por que, então, não seria assim em relação às divindades? Você pode mostrar que no Cristianismo Maria, em muitos momentos, assumiu o papel de Deusa. Você decididamente adora um deus, que é bom e amoroso, assim como eles.

Tente não ser arrastado para discussões sobre passagens da Bíblia. Você poderá contra-atacar perguntando se a pessoa sabe o que o Alcorão, ou o Talmud, os Vedas ou o Bhagavad-Gita dizem a respeito. Quase certamente eles admitirão que não sabem. Concorde e diga: 'Claro que não sabemos, porque esses livros sagrados não pertencem à nossa religião. Da mesma maneira, a Bíblia não faz parte da minha religião, por isso, não estou familiarizado com seu conteúdo'. Você poderá prosseguir explicando que eles deveriam seguir os ensinamentos em que eles acreditam, mas não podem esperar que os seguidores de outras religiões sigam os mesmos."

 

Raymond Buckland.

 

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